Um filme inspirado no livro homônimo "Water For Elephants" da escritora Sara Gruen. O filme foi dirigido por Francis Lawrence e seu lançamento aconteceu em 2011. Um filme envolvente, comovente e lindo que relata a vida atrás do picadeiro de um circo. A história se passa em 1931, sendo narrada pelo protagonista Jacob
Jankowski (Hal Holbrook), um senhor que está com mais de 90 anos de
idade que relembra fatos de sua juventude. Quando era jovem, Jacob (Robert Pattinson) perde seus pais de maneira
trágica e decide abandonar o curso de veterinária para trabalhar, pois a
situação financeira não estava das melhores.
Casada com August (Christoph Waltz), um homem violento e arrogante, dono do circo "Maior Espetáculo da Terra". Não há encanto nesse circo, a mágica dos espetáculos ficam apenas na
frente do público, nos bastidores há crueldades, mortes, violência e
maus-tratos aos animais.A química entre Jacob e Malena é impressionante e logo eles se veem
envolvidos um pelo outro, mas ela é casada e teme a violência do marido. Esse amor tão bonito fica ainda maior quando chega ao circo a elefanta
Rossie, que protagoniza algumas das cenas mais comoventes do filme.
Não há encanto pelo circo, as injustas agressões que Rossie sofria são
de cortar o coração, mas o fascínio está nos personagens, com seus
sentimentos reais e tocantes.
Por mais que os momentos de tensão e violências não sejam os mais
agradáveis de assistir, o filme consegue prender a nossa atenção do
início ao fim. Há tanto amor entre Jacob e Malena que faz com que ficamos aflitos, torcendo para que eles consigam viver esse romance proibido.
A mensagem que esse filme deixa no ar é que quão ilusória pode ser a
vida, muitas vezes nos escondemos atrás de sorrisos forçados, mostrando
para as pessoas que tudo está lindo e maravilhoso, mas quando as
cortinas desse grande espetáculo que é a vida se fecham, os
protagonistas se veem envoltos de suas misérias, tristezas e solidão.
Mas que é possível mudar esse "espetáculo triste" e torná-lo um grande picadeiro de emoções verdadeiras.
―Willian Cellia







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